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Paradigma

Com paradigma queremos dizer os conceitos básicos usados ​​como base para executar computação nessa linguagem. Entre paradigmas populares, encontraremos o imperativo, orientado a objetos e funcional, mas existem muitos outros, podemos ver cada paradigma como um conjunto de ideias básicas, princípios e modelos matemáticos, como modelos de computação, tipos de dados e formas de expressões, que formam a base de como toda a linguagem funciona, essas bases são subsequentemente acompanhadas por um tipo de filosofia de programação, uma mentalidade naturalmente emergente, um conjunto de recomendações que o programador deve seguir ao usar a linguagem. Mas deixemos claro que o paradigma não incluirá outros aspectos técnicos, de engenharia da computação, ideias artísticas ou políticas, como ecologicamente correto ou antifascismo, de fato não fazem parte do paradigma de programação. No entanto, embora de natureza técnica, os aspectos dos paradigmas são subjetivos, a questão de traçar fronteiras entre eles, assim como gêneros musicais ou raças humanas, paradigmas são conceitos confusos, eles têm definições diferentes em livros diferentes, vêm em sabores diferentes e são frequentemente combinados, às vezes não está claro como classificar paradigmas, se um se enquadra estritamente em outro, ou mesmo se algo é ou não um paradigma. O paradigma funcional é construído em cima do cálculo lambda, um dos muitos sistemas matemáticos possíveis que podem ser usados para executar cálculos gerais, que executa cálculos combinando funções matemáticas puras, isso então molda a linguagem para que um programador escreva principalmente funções matemáticas nela, e isso também geralmente vem com a filosofia natural de subsequentemente visualizar tudo como uma função, até coisas como loops ou números em si. O paradigma orientado a objetos tenta resolver problemas construindo uma rede de objetos.

O paradigma mais comum usado na prática é o imperativo, baseado no conceito simples e claro de emitir comandos para o computador, embora hoje em dia ele quase sempre seja combinado com algum outro paradigma de merda, o mais infame é a orientação a objetos. A prevalência do paradigma imperativo provavelmente se deve a mais de um fator, o mais importante dos quais provavelmente é sua simplicidade, é possivelmente o mais próximo do pensamento humano, mais fácil de aprender e prever, eficiência por estar mais próximo de como os computadores realmente funcionam, compiladores têm muito pouca sobrecarga na tradução, eles realizam menos mágica, status historicamente estabelecido, que está relacionado à simplicidade; o imperativo foi a primeira abordagem natural à programação. Paradigmas ainda mais abstratos são, construídos sobre o sistema imperativo, então o imperativo está presente em todos lugares.

Agora uma lista de paradigmas notáveis, tenha em mente a subjetividade e imprecisão que afetam a classificação:

• Imperativo, o programador emite comandos, o computador os executa cegamente. O foco está no processo de computação. Este é o paradigma mais comum.
• Procedural, o programador escreve procedimentos, subprogramas menores que juntos resolvem todo o problema em questão. Este paradigma é extremamente comum, procedimentos também são frequentemente chamados de funções, mas não devem ser confundidos com funções matemáticas puras usadas no paradigma funcional. Como Pascal, C e Fortran.
• Stack-based, a computação acontece na pilha, ou em várias pilhas, uma estrutura de dados muito conveniente para esse propósito. Essas linguagens geralmente usam notação prefixada ou pós-fixada, é fácil implementar passagem de parâmetros e retorno de valores, muitas computações são elegantes.
• Orientado a eventos, o programador define reações a certos eventos externos em vez de uma única execução de um programa. É bem usada em programação GUI, com eventos como botão clicado e janela redimensionada.
• Baseado em array: as operações funcionam principalmente em arrays em vez de trabalhar em valores únicos escalares.
• Declarativo, o programador declara como o resultado deve ser, o programa encontra algo que se encaixa na definição. O foco está no resultado, não no processo para obtê-lo.
• Funcional, o programador descreve a solução para um problema como composição de funções matemáticas puras, que não devem ser confundidas com funções mais vagamente definidas presentes em muitas linguagens. Aqui tudo, até ramificações e loops, são implementados como funções estritamente matemáticas que não têm efeitos colaterais. Formalmente, esse paradigma é baseado no cálculo lambda. Como Haskell e Lisp.
• Lógica, o programador descreve a solução usando lógica formal. Como o Prolog.
• Orientado a objeto, o programador define objetos, entidades abstratas encapsuladas, pequenas e independentes, que se comunicam entre si para resolver um determinado problema. O paradigma é apenas sobre decompor problemas em objetos e pode ser implementado como imperativo e declarativo, embora hoje em dia a POO seja fortemente combinada com programação imperativa e seja frequentemente vista como imperativa. Como Smalltalk, Java e C++.
• Orientado a agentes, semelhante à POO, às vezes muito vago, muitas vezes visto como extensão da POO com foco em simultaneidade, agentes são entidades com seus próprios objetivos, em oposição a meros objetos como provedores de serviços.

A lista enumera apenas os paradigmas mais importantes, outros paradigmas possíveis e paradigmas quase podem incluir qualquer coisa conectada a qualquer conceito útil, recursivo, concorrente, estruturado, orientado a dados, visual, baseado em conjunto, baseado em tabela, metaprogramação, não determinístico, nível de valor, baseado em mensagem, genérico, reflexivo, programação de restrição, genético, reescrita de termos, baseado em string e simbólico.

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